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PROPÓSITOS DA LIDERANÇA

(Texto extraído do livro a ser editado de Valdir Fontanella)

Liderança Transcendente.

A verdadeira e eficaz liderança transcende no tempo, pois, além dos líderes serem educadores, servidores e agentes de mudanças, no aqui e no agora, com seus bons exemplos, ensinamentos e orientações, estes podem se perpetuarem e servirem como referências educacionais e profissionais e, serem lembradas, adotadas e aproveitadas pelos colaboradores liderados, quando, no futuro exercerem a função de liderança.

Postura esta que hoje significa plantar e deixar “boas sementes” para amanhã ajudar a produzir “bons frutos”, que serão plantados e colhidos pelos seus liderados, fato este, que enaltece e engrandece os gestores líderes ao saberem que lá adiante, serão lembrados e os seus ensinamentos aproveitados pelos seus ex-liderados.

Isto sim, é um benéfico legado que o líder pode e deve deixar para contribuir profissionalmente e socialmente.

Portanto, cabe aos líderes sempre fazerem as seguintes perguntas:

  • Por que estou aqui?
  • Que diferença eu faço?
  • Qual será o meu legado?
  • E mais importante ainda, na minha ausência os meus ensinamentos estão e/ou serão lembrados e praticados?

Estas perguntas devem ser interpretadas e respondidas pelos próprios gestores líderes, as quais servem como indicativo de performance de atuação, para que eles tenham consciência da importância e da representatividade que têm perante a equipe de trabalho, no processo educacional, profissional, comportamental e operacional de seus liderados e da performance administrativa das empresas.

Evidentemente, é bom salientar, que os atuais colaboradores quando exercerem funções de liderança no futuro, poderão se lembrar e aproveitar a maneira como seus líderes atuavam nas deliberações e decisões em momentos críticos. Pois, esses ensinamentos servem para dar aos futuros líderes, importantes suportes de como também saber agir, lidar, adotar e adequar as melhores práticas para resolverem situações que demandam fortes desafios e sabedoria

Na era do líder como educador e servidor, a gestão de pessoas exige pelo menos, três virtudes essenciais:

  • Ter generosidade mental para ensinar o que se sabe;
  • Ter coerência ética e praticar o que se ensina, e
  • Ter humildade intelectual para perguntar o que se ignora.

Ninguém é só educador, porque quem educa, também é educado, quem ensina também é ensinado. As pessoas se educam reciprocamente na convivência. Isso significa que ora somos líderes ora somos liderados, dependendo das demandas e condições do momento.

Os líderes não são os únicos donos da razão, pois também devem ter dúvidas, porque não tê-las, é sinal de fraqueza, que significa que seu mindset (mentalidade) é fixo e, isso os impede de evoluir. Pois, a evolução se alimenta naquilo que nós admitimos que não sabemos ou não estamos fazendo corretamente nossas atividades, que são os alertas proporcionados pelas críticas, fracos resultados e contribuições oferecidas pelos demais companheiros e colaboradores. Bem como, os feedbacks que o mercado está a nos proporcionar diariamente, para melhor atender as exigentes demandas dos consumidores.

Portanto, é preciso e importante fazer e, saber fazer perguntas adequadas e oportunas, naquilo que desconhecermos, sem ter receio de sermos considerados incompetentes. Pelo contrário, isso demostra segurança, grandeza, humildade, transparência e fortalece a credibilidade dos líderes junto aos seus liderados. Tendo em vista que ninguém sabe tudo, principalmente agora com as constantes e velozes mudanças tecnológicas e mercadológicas que estão a nos proporcionar e desafiar constantemente. Por isso, dialogar e trocar experiências constantemente se constitui num fator de preponderante necessidade e importância.

Na maioria das vezes o que caracteriza os bons líderes, além dos seus conhecimentos conceituais de saber o que fazer, como também e, especialmente, ter experiência e capacidade de saber como fazer as atividades, uma vez que são condições essenciais para a efetiva realização com eficácia de suas respectivas atribuições gerenciais. Saber fazer e de ensinar como fazer, assim como, terem habilidades de conduzirem, liderarem e orientarem suas respectivas equipes de trabalho, situações essas, que demandam deles, pelo menos algumas experiências e vivências na prática da liderança ,as quais conquistarão no decorrer do tempo.

Nem sempre essas condições são determinantes para o bom desempenho dos líderes por eventualmente, não saberem o que fazer ou como fazer, diante dos problemas ou tomadas de decisões. Mas com proatividade e determinação, os gestores conseguem aprender junto com as respectivas equipes de trabalho, de forma cooperativa e participativa, o que fazer e como fazer, prospectando e obtendo as informações e dados conjuntamente, para analisarem e fundamentarem adequadamente essas demandas. Portanto, é preciso, nesses momentos, ter sabedoria e humildade de aprender com os liderados mais preparados, capacitados e experientes sobre eventuais, específicos e determinados fatos.

Não é demérito nenhum, eventualmente, perguntar aos colaboradores o que fazer ou como fazer algumas atividades específicas desconhecidas, isso é sinal de inteligência, segurança, grandeza e sabedoria do líder.

Há três caminhos para o fracasso:

  • Não ensinar o que se sabe, ser egoísta e não proporcionar treinamentos;
  • Não praticar o que se ensina, dando exemplos inconsequentes e imprudentes; e
  • Não perguntar o que se ignora, demonstrando total falta de interesse ou insegurança profissional.

Assim podemos dizer:

“Feliz é aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina, demonstrando sabedoria e solidariedade”.

Como diz o Dr. Augusto Cury no seu livro Ansiedade: “Um grande líder conquista a admiração e influência de seus liderados muito mais pelos seus comportamentos do que pelas suas palavras. Quem trai suas palavras com suas ações, precisa aumentar o tom de voz e exercer a pressão para ser ouvido. É, portanto, um péssimo líder: Devemos ser plantadores de palavras que contêm prazer, serenidade, tranquilidade, generosidade, flexibilidade, sensibilidade, coerência, ponderação, apoio e principalmente exemplos saudáveis e responsáveis.

Portanto, o cargo de gerente/gestor representa uma posição na estrutura hierárquica da empresa, mas a liderança, representa a admiração pelas atitudes, posturas, exemplos e maneira de como se comporta e conduz a equipe. A palavra gerente pode constar no currículo, mas à liderança provêm da mente dos liderados, a qual lhe é delegada por eles, porque acreditam nas qualidades dele (líder), por isso, decidem seguir suas orientações e determinações.

Os gerentes atuam somente durante o expediente e os líderes atuam durante as 24 horas do dia, através da demonstração permanente de seus exemplos e atitudes, pois, quando menos se espera, existe sempre alguém os observando”.

Texto extraído do livro a ser editado por Valdir Fontanella
Comentários: e-mail: fonta@fquality.com.br - fone - 51-9.9998.12.48

 

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